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Entrevista Doghammer

“Se não nos preocuparmos com o meio ambiente, vamos perder o nosso playground”

Entrevista

Como é que tudo começou?

A Doghammer foi fundada em 2015 por dois amigos - Maximillian (Fundador e CEO) e Matthias (Co-fundador e CEO), com uma pequena unidade de produção em Rosenheid, na Alemanha. A sua paixão pelo alpinismo – quer seja bicicleta, escalada ou caminhada - começou na universidade. Mas a sensação de ter os pés sempre dentro de sapatos apertados diminui o sentimento de liberdade, que está na essência desta experiência.

Por esse motivo, começaram a desenvolver sandálias, que oferecem uma aderência segura em todos os terrenos. Estão agora estão a expandi a sua oferta para ténis, que podem ser totalmente personalizados. A Doghammer não visa apenas criar sapatos que completem a experiência da caminhada, mas que sejam inteiramente feitos com materiais sustentáveis. Pretendem usar materiais naturais e concentrar-se em produtos artesanais para garantir uma pegada sustentável e verde. O equilíbrio entre questões sociais e ambientais tem sido uma das principais preocupações da Doghammer desde o início. A sua missão inclui o cuidado necessário para adotar e reforçar práticas que contribuam positivamente para a sociedade e para o meio ambiente. 

  • Porquê a Amorim Cork Composites?

    Com quase três anos de experiência no fabrico de calçado, a Doghammer não tem apenas em conta o facto dos seus sapatos serem artesanais, mas também ao contexto de fabrico em que são desenvolvidos. Trabalham exclusivamente com fabricantes que partilham a sua filosofia corporativa e que estão sediados na UE.

     

    Ao selecionar os materiais, atribuem grande importância àqueles que são naturais, reciclados e produzidos na Europa. O objetivo da Doghammer é fabricar sapatos que não tenham um impacto negativo sobre o nosso meio ambiente, e alcançam esse objetivo usando circuitos de transporte de curta distância, materiais e processos de produção adequados e um serviço de reparações e materiais de embalagem ecológicos. Também atentam ao seu impacto na sociedade e empregam pessoas com deficiências ou trabalham com empresas para pessoas com tais.

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Porquê a cortiça?

“A ideia é produzir calçado à base de cortiça, porque acreditamos nas propriedades da cortiça - como a sua leveza e sustentabilidade - mas também gostamos muito que o material venha da Europa e não de outro lugar que exija transporte de longa distância. A cortiça é também um ótimo material para se trabalhar; é fácil de moldar e tem um visual agradável para o calçado. A ideia é ter cortiça em todos as partes dos sapatos, desde a sola até aos materiais superiores. Queremos ter um pouco de cortiça em cada elemento.” Maximillian, Doghammer Founder and CEO

“O benefício do uso de materiais sustentáveis é assegurar que deixamos uma pegada verde. Não queremos fabricar sapatos que produzam mais lixo. Por exemplo, li um artigo que diz que somente na Alemanha deitamos fora mais de 300 milhões de pares de sapatos por ano e temos que pensar no desperdício. O que queremos fazer é criar um sapato que não produz desperdício, mas, ao contrário, reduz o desperdício. Penso que a cortiça pode contribuir para isto, dado que se regenera naturalmente”

Maximillian – Doghammer Founder and CEO

O que acha de combinar cortiça com outras matérias-primas?

"Penso que o mais importante é que as pessoas percebam que o que estão a comprar é cortiça, um material natural combinado com outros materiais reciclados, que podem ser reutilizados. Isto faz com que as pessoas se sintam bem. Por exemplo, para materiais mistos à base de EVA e cortiça, podemos dizer: “veja, este é o seu sapato, reutilizado num material que agora podemos usar”."

“Acredito que é muito bom usar materiais diferentes combinados com cortiça. Percebemos que é muito difícil encontrar materiais reciclados e materiais naturais, e a melhor maneira é combiná-los porque muitas coisas não são testadas agora. As nossas sandálias são mais do que um mero separador dos dedos de pé. É um modo de vida.”

Maximillian – Doghammer Founder and CEO

 

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