O desenvolvimento de soluções de cortiça para o setor da mobilidade elétrica tem sido uma das mais recentes apostas da Amorim Cork Composites. Aproveitando know-how de vários anos no desenvolvimento de materiais de alta performance para os setores como o de selagem ou aeroespacial, a empresa lançou uma nova gama focada na proteção do componente-chave dos veículos elétricos: a bateria.

A gama de soluções desenvolvida pela Amorim Cork Composites foca-se em aplicações de selagem, housing e cell spacers, com vista a prevenir a propagação da temperatura durante episódios de thermal run away.

Para a selagem das baterias, foi desenvolvida uma solução que combina as propriedades da cortiça com silicone. Esta solução cumpre com UL-94 V0, requisito que determina a inflamabilidade de um material, e apresenta um compression set abaixo de 40% para deflexões de 50%, bem como resistência ao desgaste, radiação UV e ozono. Sendo a cortiça uma matéria-prima 100% natural, reutilizável e reciclável, ao combiná-la com outros materiais criamos produtos com um nível superior de performance ao mesmo tempo que cuidamos do nosso planeta.

Em relação ao interior das baterias, foram desenvolvidos sistemas multi-camada, que combinam cortiça com outros materiais como mica, fibras de basalto/carbono, entre outros, para atuarem como barreira térmica entre células ou módulos (cell spacers/thermal pads), ou como proteção da própria caixa onde são armazenadas as baterias (housing).

Com os sistemas multi-camada disponíveis em espessuras de 0,8 a 30mm e nos mais variados formatos, criamos produtos com compressibilidade até cerca de 80% a 2,5Mpa, isolamento térmico na ordem dos 20-30°C/min e densidades de 200 kg/m3, enquanto garantimos a sustentabilidade da solução, devido à incorporação de uma grande percentagem de cortiça.

Com esta nova gama de soluções desenvolvida pela Amorim Cork Composites, oferecemos alternativas técnicas, de elevada performance e sustentáveis, que ajudam a garantir o desempenho e longevidade da bateria, não esquecendo o objetivo primeiro da revolução elétrica, a sustentabilidade.