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Ai Weiwei

Ai Weiwei: cortiça eleita para a criação de obras originais

Matéria-prima corporiza Brainless Figure in Cork, um autorretrato de carácter escultório do ativista, que integra a exposição Ai Weiwei - Rapture. Blog

A cortiça é um dos materiais escolhidos pelo artista chinês Ai Weiwei para a criação de obras originais, em Portugal. Brainless Figure in Cork, um autorretrato de caráter escultórico do ativista, foi produzida pela Amorim Cork Composites, a partir de aglomerado de cortiça de alta densidade e integra a exposição Ai Weiwei – Rapture, que abriu portas na Cordoaria Nacional, em Lisboa, no passado dia 4 de junho. 

Brainless Figure in Cork

Diferente de uma escultura tradicional, para a criação da obra Brainless Figure in Cork (91 x 81 x 148 cm), num primeiro momento foi utilizada uma máquina de corte CNC que garante precisão técnica. Em seguida, um artesão esculpiu alguns detalhes que somente métodos manuais são capazes de alcançar na perfeição. Tal como no ciclo da cortiça, este projeto artístico nasce da combinação entre o fazer manual, tecnologias de ponta e a grandiosidade da Natureza.

Esta é a segunda vez que Ai Weiwei, um dos mais influentes artistas contemporâneos, trabalha cortiça da empresa portuguesa. A primeira ocasião aconteceu no âmbito do Serpentine Summer Pavilion 2012, num projeto assinado, então, pelos arquitetos suíços Herzog & de Meuron e pelo artista chinês e que se revelou numa estrutura circular integrando cerca de 100 peças de mobiliário de aglomerado de cortiça nacional. 

A exposição Ai Weiwei – Rapture reúne 85 obras, entre fotografias, vídeos/filmes e instalações/esculturas de grande, média e pequena escala. Patente na Cordoaria Nacional até ao próximo dia 28 de novembro, a mostra traz a Portugal algumas das obras mais icónicas do artista chinês como é o caso de Forever Bicycles (2015), uma escultura monumental com 960 bicicletas de aço inoxidável, Snake Ceiling (2008), uma grande instalação em forma de cobra constituída por centenas de mochilas de crianças em memória aos estudantes mortos no terramoto de Sichuan, em 2008, ou Law of the Journey (Prototype B) (2016), um barco insuflável de 16 metros de comprimento com figuras humanas em alusão a um dos temas mais recorrentes na obra do artista: a crise global dos refugiados. Pedra, azulejo e tecidos são os outros materiais portugueses usados por Ai Weiwei na produção de outras tantas obras originais.

 

Créditos Fotografias:

Juliette Bayen

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