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Terminal de Cruzeiros de Lisboa

Lisbon Cruise Terminal

Casos de Estudo

Apresentação geral do projeto

Porta de entrada em Lisboa e ponto de ligação entre a cidade e o Tejo, o novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa, desenhado pelo arquiteto Carrilho da Graça, juntou a Amorim Cork Composites, a Secil e a Universidade de Coimbra no desenvolvimento de um novo tipo de betão branco estrutural leve com granulado de cortiça, usado nas fachadas do edifício. O composto criado permitiu reduzir o peso da estrutura do edifício, mantendo a resistência da estrutura, e melhorar o seu conforto e eficiência energética, dada a capacidade térmica da cortiça.

 

Menos 40% de massa do que o betão corrente

Durante a fase de projeto do novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa foi identificada a necessidade de recurso a um betão estrutural leve de forma a reduzir o peso da estrutura do edifício sem comprometer a sua resistência. A opção recaiu na utilização de granulados de cortiça natural como agregado leve.

Amorim_TerminalCruzeiros01.jpg

Menos 40% de massa do que o betão corrente

Durante a fase de projeto do novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa foi identificada a necessidade de recurso a um betão estrutural leve de forma a reduzir o peso da estrutura do edifício sem comprometer a sua resistência. A opção recaiu na utilização de granulados de cortiça natural como agregado leve.

Propósito do Projecto

  • Leveza e isolamento térmico

    O desenvolvimento do novo betão com cortiça foi realizado em parceria entre a Amorim Cork Composites, o Centro de Desenvolvimento de Aplicações de Cimentos (CDAC), da Secil, o Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para a Construção, Energia, Ambiente e Sustentabilidade (ITeCons), da Universidade de Coimbra, e a equipa projetista do novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa, que testaram e qualificaram a composição do composto em termos de estrutura, leveza, benefícios térmicos e efeito arquitetónico.

    Amorim_TerminalCruzeiros05.jpg
“Portanto, temos capacidade de resistência e capacidade de isolamento em relação ao exterior no verão e no inverno. Para além disso, o toque deste betão é muito macio porque tem incorporação de uma grande quantidade de cortiça e tem menos 40% de massa do que o betão corrente.”

Carrilho da Graça

A beleza do betão arquitetónico

O grupo de trabalho concluiu que o betão branco estrutural leve com aglomerado de cortiça natural reciclada satisfazia todos os requisitos de projeto em termos de equilíbrio entre a resistência mecânica e a massa volúmica do betão, além de assegurar qualidade de acabamento, isolamento e durabilidade, bem como a cor pretendida, já que o projeto exigia um betão de cor branca.

Aliando a resistência e beleza do betão arquitetónico à leveza, durabilidade e isolamento térmico da cortiça, o betão branco estrutural leve com aglomerado de cortiça natural reciclada aplicado no Terminal de Cruzeiros de Lisboa é mais leve, ecológico e sustentável que as opções tradicionais.

“Acho que a cortiça está tendencialmente a ser cada vez mais utilizada, tem características únicas. Noutro dia estive a pesquisar sobre a célula da cortiça e realmente é uma coisa espantosa. Podemos deixar um pedaço de cortiça debaixo de um peso durante séculos e no momento em que tirarmos a pedra, a cortiça progressivamente volta à sua forma inicial, o que é uma coisa verdadeiramente espantosa. Não há nenhum material natural que faça isto e também não conheço nenhum artificial. Eu acho que a cortiça é extraordinária!”

Carrilho da Graça

Terminal de Cruzeiros de Lisboa pelo arquiteto Carrilho da Graça.

Neste vídeo, o arquitecto Carrilho da Graça conclui que a cortiça “é um material que vou usar no futuro”.

Sobre o projeto

Com projeto da autoria do arquiteto português Carrilho da Graça, a gare do novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa, inaugurada em novembro de 2017, tem 13 800 m2, distribuídos por três pisos, e dispõe de 360 lugares de estacionamento público e 80 lugares de estacionamento para autocarros e outros veículos turísticos. A nova unidade está preparada para acolher 1,8 milhões de passageiros por ano e tem um cais com capacidade para navios de vários tipos e dimensões com um calado até 12 metros.

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